Chatbot: o cara que faz o trabalho chato sem reclamar.

Chatbot, ou simplesmente bot para os mais íntimos, é mais uma daquelas palavras que estão na moda. Mas a fama se justifica: o serviço é altamente eficiente e de baixo custo.

Mas antes de entrar um pouco mais no assunto, uma definição simples e objetiva para o robô.

Chatbot é uma tecnologia capaz de simular diálogos com seres humanos por meio de uma série de comandos pré-definidos.

Na prática, os bots permitem automatizar tarefas repetitivas e burocráticas, começar uma conversa ou responder alguém rapidamente para que não fique sem nenhum contato até que um ser humano assuma o comando. Se você já acessou um SAC via site, provavelmente já trocou ideia com um bot.

Os sistemas são um caminho sem volta no atendimento ao cliente e toda e qualquer empresa deve/precisa ter um chatbot com uma programação básica. “Ah, mas custa caro e eu não sei fazer”. Hoje há modelos prontos disponibilizados gratuitamente, como os chatbots do facebook, que você pode aplicar na sua rede social facilmente. É melzinho na chupeta.

Robôs e empregos humanos.

Robôs fazem parte do cinema e foi criado todo um imaginário em cima desses seres. O Exterminador do Futuro traz uma visão apocalíptica em relação aos robôs. Em Eu, Robô, as máquinas passam a realizar os trabalhos do dia a dia (depois a trama segue outro rumo – aqui é spoiler zero). Robôs, máquinas e automação sempre levantaram o medo de roubarem nossos trabalhos, o que de certa forma acontece.

Mas também abrem oportunidades. Ficaremos apenas no caso do chatbot. Além dos profissionais de desenvolvimento de software, roteiristas de cinema também estão sendo contratados para criar sequências que melhorem o atendimento. Um dos grandes desafios é fazer com que a conversa com esse robô seja divertida, e não apenas funcional. Redatores publicitários talvez não tenham muita chance, mas é interessante ver como uma área ligada à propaganda está participando desse processo de forma tão ativa.

Da próxima vez que receber um atendimento via chatbot, vale a pena prestar atenção na sequência do “diálogo”.

 

Publicidade e chatbot.

Timing é um elemento fundamental na publicidade e, é claro, algumas marcas aproveitaram o boom dos chatbots para criar ações que se apropriassem do sistema.

Quando o Facebook Messenger lançou seu assistente virtual, a Kaiser lançou seu bot interativo na plataforma, na segunda etapa de uma campanha que começou via WhatsApp. Primeiro, a marca convidou os consumidores para conversar com suas bolas de futebol falantes, personagens criados pela cervejaria, através do app de mensagens. A ação foi um sucesso, mas durou 24 horas e foi bloqueada.

Outra ação foi o Amigo Anônimo. Aqui, mais interessante do que o timing foi o uso do formato. A dependência de álcool é um assunto delicado e a Alcoólicos Anônimos criou um chatbot com o sugestivo nome acima. Para quem busca o anonimato, conversar com um robô é uma grande oportunidade para se abrir e começar o longo processo de treinamento. Em apenas 2 meses, ele foi responsável pelo aumento em 10 vezes o número de pessoas interessadas em entrar contato com a entidade.

Tecnologia aliada à criatividade pode render ideias incríveis como essas. Se você também precisa transformar seu negócio, unindo ferramentas modernas e inteligência, fale com a Mind7. A nossa conversa pode começar pela internet e evoluir para um diálogo pessoal. E então, vamos falar?